CURSO DE APROFUNDAMENTO EM ESTUDOS JUDAICOS

Há 35 séculos, o povo de Israel constrói sua história e cultura a partir do Antigo Oriente Próximo, pois, é nessa região, que sua cultura, religião e nacionalidade foram formadas. Mesmo forçados ao exílio em diversos momentos, foi ali que permaneceram e ansiaram permanecer. Após a queda de Jerusalém em 70 d.C., somente em 1948, com o reconhecimento do Estado de Israel pelas Nações Unidas, o sentimento de pertencimento foi renovado por todas as famílias judaicas espalhadas pelo mundo, belamente expresso no próprio hino da nação (Hatikva), uma “esperança que tem dois mil anos”.

O desafio cultural em torno do povo de Israel está no fato de que há aproximadamente 20 séculos, foram eles espalhados dentre tantas outras etnias. Por isso, nas ruas de Israel não se ouve apenas o hebraico ou o árabe; o retorno do povo de Deus à sua herança, uma terra que mana leite e mel, é o retorno de uma cultura multiétnica que é expressa nas mais diversas formas e meios. 

Essas descrições das diversas realidades culturais encontradas dentre os judeus, não somente na terra de Israel, mas todos os outros grupos espalhados pelo mundo a fora, somadas às várias profecias relacionadas ao povo, ao “Am Israel hai” (o povo de Israel vive!), é impulso suficiente para que a igreja de Jesus desenvolva esforços consideráveis para a apresentação das Boas Novas entre aqueles que receberam a promessa do Messias, e que, infelizmente, não tinham os “ouvidos” nem os “olhos” necessárias para perceber o cumprimento de uma aliança que remonta a própria origem da humanidade em Gênesis.

Dito isso, a justificativa do curso de extensão em estudos judaicos visa apresentar a realidade do povo judeus, bem como, inspirar e comissionar novos vocacionados para apresentar as Boas Notícias ao povo judeu, não somente em Israel, mas também dentre todos os grupos espalhados pelo mundo. Outra característica desse projeto diz respeito ao necessário resgate da visão missiológica que compreende possuir, o povo de Israel, a primazia dos esforços de pregação do evangelho, conforme o apóstolo Paulo em sua carta aos irmãos de Roma no capítulo um, verso dezesseis.